Como o ano letivo ainda não se iniciou, gostaria
de compartilhar uma leitura mais prazerosa.
Então vou compartilhar uma crônica escrita para
o Blos do "Núcleo de Estudos do Futebol" no final de 2012.
A temática central é o futebol, discutindo ausência de grandes
craques brasileiros.
É fato que o celeiro de grandes craques do futebol brasileiro entrou em
extinção. Jogadores como: Sócrates, Rivelino, Zico, Garrincha, Tostão, Falcão e
os contemporâneos Romário e Ronaldo, entre outros, não surgem mais. Atualmente
emergem nos gramados do Brasil somente bons jogadores, que ainda estão
postulando a titulação “Craque de Futebol” – Neymar, Ganso, Oscar, Lucas e
Hulk... Mesmo que a imprensa publique diariamente o inverso, exaltando,
elevando e titulando estes jogadores como os novos craques do cenário futebolístico
brasileiro.
Esta situação paradoxal que o país do futebol está vivendo reflte-se no
campeonato, e, por conseguinte no selecionado nacional. Primeiramente, com a
ausência de grandes craques, o mercado futebolístico, representado pelas
equipes passou a investir nos antigos medalhões que retornam e/ou vem da Europa
para encerrar a carreira no Brasil – Ronaldinho Gaúcho, Luis Fabiano e Seedorf.
Sem contar os latinos que se destacam em seus países, figuram momentaneamente
na Europa, e sem resultados significativos nos gramados europeus, acabam aqui –
D´Alessandro, Guerron.
Em se tratando de selecionado nacional, a situação é mais desastrosa e
preocupante. As performances impetuosas e plásticas, como em tempos anteriores,
também se extinguiram, e o resultado é a 13a posição no ranking da
FIFA de seleções (FIFA, 2012). Os principais selecionados do mundo não temem
mais o Brasil, ao inverso, nós os tememos. Vale ressaltar, que em 2012
realizamos dez amistosos: Bósnia e Herzegóvina, Dinamarca, Estados Unidos,
México, Argentina, África do Sul, China, Iraque e Japão, e somente os nossos
hermanos estão no top 10 da FIFA.
Assim amigos e amigas, o itinerário na Copa de 2014, tão sonhado pela
população brasileira, com grandes vitórias, show de bola e malabarismos
corporais se torna uma incógnita. Acreditem se quiserem, mas o selecionado
nacional, hoje com a sua performance nota 5,5, em seu próprio território não é
favorito ao título.
Para finalizar, resta-nos torcer para que o Sr. Mano Menezes arme o selecionado tática e tecnicamente de
forma adequada, para que os bons jogadores que temos a disposição possam se
sobressair no mundial. Nesse sentido, certamente acredito e deposito a minha
expectativa no jogador brasileiro mais qualificado e mais caro da atualidade.
Refiro-me a Givanildo Vieira de Souza, o nosso super-herói HULK.
Att. Bruno José Gabriel
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