Olá Pessoal! Segue matéria muito interessante sobre Neymar que acaba de completar 21 anos. Essa análise é feita por Marcelo Bechler, jornalista e comentarista da Rádio Gobo - SP.
ter, 05/02/13
por marcelo.bechler |
Neymar chega aos 21 anos e ainda
não se sabe onde ele pode chegar. Desde muito cedo o atacante é
preparado para atingir estágio de craque. Foi sondado por Real Madrid e
Chelsea, antes mesmo de completar 15 anos, soube desde muito cedo que
iria assumir o papel de protagonista de um grande clube. Impossível de
cravar se Neymar será um dos melhores do mundo, mas é possível verificar
que, aos 21, o santista está muito a frente de nossas duas últimas
joias: Ronaldinho Gaúcho e Kaká.
Ronaldinho apareceu no Grêmio aos 17
anos no início de 1998 e permaneceu no Sul até 2001. Antes de ir ao PSG,
marcou 58 gols por sua equipe, em 125 jogos. Média de 0,46 gols por
jogo. Venceu um Campeonato Gaúcho (aquele da final contra Dunga e o
Inter) e uma Copa Sul. Chegou a uma semifinal de Brasileiro, mas foi
eliminado pelo São Caetano.
Ronaldinho deixava o futebol brasileiro
e quase ao mesmo tempo aparecia Kaká, marcando gols na final do Rio-São
Paulo de 2001 – único título conquistado pelo meia no clube. Jogando
mais longe da área, fez 47 gols em 130 partidas no Tricolor, média de
0,36. Assim como Ronaldinho, deixou o clube em baixa. O primeiro pela
negociação obscura com o PSG, o segundo pela relação distante e fria com
a torcida.
Neymar é diferente. Em 212 jogos
oficiais pelo Santos marcou 130 gols, média de 0,61. Conquistou, sendo
protagonista, três estaduais, uma Copa do Brasil, uma Libertadores e uma
Recopa Sulamericana. Ainda não conseguiu disputar um Brasileiro para
valer. Em 2010 o time foi desmontado no segundo semestre (Robinho,
Wesley e André saíram. Ganso se machucou seriamente), em 2011 perdeu 12
rodadas por conta da Copa América e depois a equipe se focou na disputa
do Mundial. Em 2012 ficou um turno fora para atender o calendário da
seleção.
Ronaldinho (2004 e 2005) e Kaká (2007)
foram os últimos melhores do mundo que o futebol brasileiro produziu.
Foram para a Europa, evoluíram e chegaram ao topo. Mas aos 21 anos,
nenhum dos dois tinha o status, os números, os títulos e o protagonismo
que Neymar tem. É impossível determinar se a sequência dos
acontecimentos será igual, mas também é interessante notar que ainda não
sabemos qual o limite do camisa 11.
Uma última comparação: quando
completou 21 anos, Messi tinha 42 gols em 110 jogos pelo Barcelona (0,38
de média) e Cristiano Ronaldo 27 gols em 141 partidas (0,19 de média)
por Sporting e Manchester United. Existe a diferença cultural: no Brasil
se assume a condição de protagonista mais cedo e na Europa o lugar é
adquirido aos poucos. A média tímida anterior e atual dos maiores do
mundo mostra a evolução de ambos. Ainda assim, fica muito claro os
números fora de série de Neymar ainda tão novo.
Fonte: http://colunas.radioglobo.globoradio.globo.com/platb/marcelobechler/2013/02/05/aos-21-anos-neymar-esta-muito-acima-dos-ultimos-melhores-do-mundo/
Att,
Wendell Luiz Linhares
Quem olha para o
noticiário esportivo brasileiro desde o início do ano já sabe. O Vasco
enfrenta sérias dificuldades desde o ano passado. O time que chegou
perto de eliminar o Corinthians da Libertadores-2012 foi desmanchado aos
poucos e hoje o clube sofre para pagar em dia os atletas que ficaram. O
Flamengo, desde que trocou de presidente, embarcou em um processo
semelhante, com atletas deixando o clube não pelo rendimento esportivo,
mas pelo alto custo de seus salários. O mesmo acontece no Palmeiras: a
nova diretoria assumiu há pouco e já avisou que não serão feitas grandes
contratações e que os tempos são de contenção de gastos.
Os três exemplos são a prova de que a situação financeira precária do
futebol brasileiro, aos poucos, vai vencendo os clubes. O processo é
rápido e cresce com velocidade ainda maior do que a evolução das
receitas. Desde 2003, os maiores clubes do país aumentaram em 235% a
verba que entra nos cofres, passando de R$ 800 milhões em 2003 para R$
2,7 bilhões em 2011. No mesmo período, porém, as dívidas cresceram 306%,
de R$ 1,2 bi para R$ 4,7 bi.
“Muita gente fala que a gestão dos clubes está melhorando só porque tem
mais dinheiro entrando. Mas essa análise mostra que os dirigentes estão
fazendo o que sempre fizeram: trabalham com o dinheiro futuro. O custo
do futebol atual está no patamar de 2016, mas está sendo praticado em
2012. Nesse modelo, os custos vão subir sempre. O déficit é garantido”,
diz Amir Somoggi, especialista em marketing e gestão esportiva. A pedido
do UOL Esporte, o especialista calculou uma série de números que
mostram o tamanho do buraco em que o esporte nacional está entrando.
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/esporte/2013/02/07/com-divida-monstro-situacao-financeira-do-futebol-brasileiro-e-precaria-e-grandes-ja-sentem-efeitos.jhtm
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Quem olha para o
noticiário esportivo brasileiro desde o início do ano já sabe. O Vasco
enfrenta sérias dificuldades desde o ano passado. O time que chegou
perto de eliminar o Corinthians da Libertadores-2012 foi desmanchado aos
poucos e hoje o clube sofre para pagar em dia os atletas que ficaram. O
Flamengo, desde que trocou de presidente, embarcou em um processo
semelhante, com atletas deixando o clube não pelo rendimento esportivo,
mas pelo alto custo de seus salários. O mesmo acontece no Palmeiras: a
nova diretoria assumiu há pouco e já avisou que não serão feitas grandes
contratações e que os tempos são de contenção de gastos.
Os três exemplos são a prova de que a situação financeira precária do
futebol brasileiro, aos poucos, vai vencendo os clubes. O processo é
rápido e cresce com velocidade ainda maior do que a evolução das
receitas. Desde 2003, os maiores clubes do país aumentaram em 235% a
verba que entra nos cofres, passando de R$ 800 milhões em 2003 para R$
2,7 bilhões em 2011. No mesmo período, porém, as dívidas cresceram 306%,
de R$ 1,2 bi para R$ 4,7 bi.
“Muita gente fala que a gestão dos clubes está melhorando só porque tem
mais dinheiro entrando. Mas essa análise mostra que os dirigentes estão
fazendo o que sempre fizeram: trabalham com o dinheiro futuro. O custo
do futebol atual está no patamar de 2016, mas está sendo praticado em
2012. Nesse modelo, os custos vão subir sempre. O déficit é garantido”,
diz Amir Somoggi, especialista em marketing e gestão esportiva. A pedido
do UOL Esporte, o especialista calculou uma série de números que
mostram o tamanho do buraco em que o esporte nacional está entrando.
Os R$ 5 bilhões em dívidas
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/esporte/2013/02/07/com-divida-monstro-situacao-financeira-do-futebol-brasileiro-e-precaria-e-grandes-ja-sentem-efeitos.jhtm
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lionária amplia caos financeiro do futebol brasileiro e faz grandes sentirem efeitos
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Dívida bilionária amplia caos financeiro do futebol brasileiro e faz grandes sentirem efeitos
Leia mais em: http://noticias.bol.uol.com.br/esporte/2013/02/07/com-divida-monstro-situacao-financeira-do-futebol-brasileiro-e-precaria-e-grandes-
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