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terça-feira, 23 de setembro de 2014

Cuidados ao começar a corrida de rua


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Da sensação de liberdade à prática em grupo, a corrida de rua ganha adeptos por todo o Brasil, interessados em um estilo de vida saudável e novas amizades. Mas antes de calçar os tênis e dar as primeiras passadas, o esportista precisa cercar-se de cuidados, o que evitarão lesões e frustrações no futuro. 


Por ser uma modalidade esportiva livre, progressiva à caminhada, é comum que as pessoas não se atentem às questões de saúde antes de iniciar a corrida de rua. Exercícios de baixa intensidade, como caminhar, trazem benefícios importantes para o organismo, mas não causam alterações drásticas no metabolismo, a ponto de expor o praticante à alguma complicação séria, como é o caso da corrida. 

No entanto, alguns fatores de risco são indicadores da necessidade de uma avaliação com o médico cardiologista e ortopedista (se houver queixa de dor pré-existente), antes de iniciar atividades físicas intensas. Atenção especial caso o esportista tenha mais de 40 anos, apresente alterações na pressão arterial e na glicemia, dores no peito, desmaios ou tonturas, excesso de peso, sedentarismo, histórico de câncer ou histórico familiar de hipertensão, diabetes, problemas cardíacos ou na coluna. 

Algumas alterações são muitas vezes desconhecidas pelas pessoas e somente quando o coração trabalha com esforço é que elas aparecem. Por isso, é importante que a consulta ao médico seja uma rotina regular de prevenção à saúde e cuidado pessoal. Esse hábito pode ser adotado não só na prática da corrida, mas também antes de ingressar na academia para musculação, natação ou artes marciais, por exemplo. 

Primeiros passos

A avaliação física inicial feita nas academias ou pelo educador físico em serviços particulares não substitui a avaliação médica. A primeira tem como objetivo avaliar o indivíduo quanto aos níveis de capacidade cardiovascular, força e composição corporal, por exemplo. É usada como um parâmetro para que o educador responsável possa iniciar um programa de treinamento com qualidade e baseado no estado atual de condicionamento físico do indivíduo. 

A orientação feita por um educador físico em qualquer prática também é um cuidado importante a ser considerado para que lesões físicas sejam evitadas. Quando o esporte é a corrida, por exemplo para não atletas, as lesões mais comuns são as musculares e as de joelho, mais especificamente a síndrome do estresse tibial (canelite), tendinite do tendão calcâneo e fascite plantar. Lesões anteriores e fatores relacionados ao treinamento como duração, intensidade e tipo de treino são associados ao desenvolvimento de algumas das lesões citadas anteriormente. 

Se o indivíduo for sedentário, é indicado que os exercícios comecem pela prática de caminhada por duas ou três semanas para depois progredir ao treino de corrida, que deve começar com intervalos de corrida e caminhada. O ritmo dessa corrida inicial precisa ser leve para que a adaptação muscular e metabólica ocorra sem prejuízos ou desconfortos. 

Portanto, adote comportamentos de prevenção e cuidado para que a prática de atividades não venha a ser um fator negativo e gerador de prejuízos à sua integridade física. Consulte um médico, fique atento aos sinais do seu corpo e procure um serviço especializado para orientá-lo sobre a melhor maneira de conduzir um programa de condicionamento físico. 

Como começar

Para quem sonha participar de provas, procurar um grupo de corrida, sob supervisão de educadores físicos, é uma ótima opção para que a pessoa tenha orientação adequada quanto ao aquecimento, fortalecimento muscular necessário e prescrição de treinamento adequada ao seu nível. Além disso, estar em grupo favorece a disciplina e ajuda aqueles que não gostam de treinar sozinhos. 

Para começar, a dica é aquecer por dez minutos com movimentos articulares e caminhada com pequenas corridas. Feito isso, os intervalos de corrida podem ser de um a dois minutos por três de caminhada, até completar 30 minutos. Após a meia hora, faça mais dez minutos de caminhada. O tempo de corrida pode aumentar um minuto progressivamente a cada semana, sempre com intervalo de dois a três minutos de caminhada, até que 15 a 20 minutos de corrida sejam possíveis de forma contínua. Ao alcançar 30 minutos ou 5 km, em ritmo moderado, é o momento de pensar em outros objetivos. 

Importante: para começar a correr, a intensidade não deve ser priorizada. É preciso ganhar volume, ou seja, conseguir correr uma determinada distância em um tempo considerável sempre em ritmo leve a moderado. O ritmo moderado é sempre confortável e possível de manter uma conversa; se estiver ofegante é porque está acima do ritmo que deveria. 

Um ponto muito importante é observar que pessoas com sobrepeso ou obesas devem manter a caminhada rápida até que emagreçam para depois começarem a corrida. O excesso de peso pode prejudicar as articulações e causar lesões, atrapalhando o objetivo principal em longo prazo. O melhor é não ter pressa e, sim, ter disciplina. 

Benefícios da corrida

Do controle e manutenção do peso corporal à prevenção de doenças como o câncer, recebemos inúmeros benefícios ao adotarmos um estilo de vida saudável com a prática de exercícios. O movimento agrega vantagens físicas e emocionais e nem sempre exige grandes investimentos. A corrida, por exemplo, é uma atividade natural ao corpo e pode ser praticada em diferentes ambientes. 

A vontade de estar ao ar livre, experimentando variados percursos, é um dos motivos que estimula o aumento de corredores em praças, parques e ruas de todo o país. A atividade física, se entendida como benefício e sem o peso da obrigação, pode contribuir de várias formas para o bem-estar e valorização da autoestima. A corrida, em especial, por seu dinamismo e praticidade, torna-se estimulante e promove o convívio social. Cercado de cuidados, o sonho de completar ou até mesmo vencer uma prova de longa distância fica mais próximo. Desafie-se e bons treinos! 

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/esportes/canais-esportes/outras-modalidades/27935-cuidados-ao-comecar-a-corrida-de-rua


Att: Kerlin Thaise Mendes Dos Santos 

sábado, 20 de setembro de 2014

Videogames com sensores de movimento têm impacto positivo na saúde infantil


Estudo mostra que substituir jogos eletrônicos tradicionais por videogames com sensores de movimento aumenta atividade física diária das crianças. 

65864-arts-kinect-move-584As crianças que vivem em países desenvolvidos gastam, em média, de 38 a 90 minutos de seu dia em jogos eletrônicos. O hábito sedentário preocupa pais e profissionais da saúde, que têm se esforçado para descobrir meios de fazer com que meninos e meninas passem a praticar mais atividades físicas permaneçam por menos tempo em frente às telas.   



Uma pesquisa publicada no periódico BMJ Open nesta terça-feira oferece uma alternativa que pode ajudar a resolver esse problema: cientistas australianos descobriram que substituir os jogos eletrônicos tradicionais por videogames com sensores de movimento - que exigem que o jogador se movimente para cumprir as tarefas da brincadeira, em vez de simplesmente apertar os botões dos controles - é tão benéfico à saúde infantil quanto a retirada total dos aparelhos da rotina das crianças.      

Os responsáveis pela pesquisa em questão trabalharam durante o intervalo de 2007 a 2010 com um grupo de 56 crianças, com idades entre 10 e 12 anos. Essas crianças foram expostas a três diferentes situações, que duraram por períodos de oito semanas: primeiro, o uso de qualquer tipo de jogo eletrônico foi proibido em suas casas; depois, as crianças voltaram a ter acesso aos jogos eletrônicos tradicionais e, por fim, houve a substituição desses jogos tradicionais por videogames com sensores de movimento. Durante o estudo, todas as crianças usaram um acelerômetro preso ao quadril para medir os níveis de suas atividades físicas, e escreveram um diário para registrar as atividades diárias e o tempo dedicado a elas.

Resultados - De acordo com os diários, em suas rotinas normais, as crianças passavam apenas uma hora e meia por dia em atividades que demandassem esforço físico, enquanto quatro horas e meia diárias eram dedicadas ao lazer sedentário. Em mais da metade dessas quatro horas e meia, os meninos e meninas permaneciam em frente às telas da TV ou do computador. 

Após a proibição do uso dos jogos, a atividade física passou a ocupar aproximadamente quatro minutos a mais no dia a dia das crianças, e o tempo sedentário diminuiu em cerca de cinco minutos. Já a substituição dos jogos pelos novos tipos de videogame resultou em um aumento de atividade física de três minutos por dia, e reduziu o tempo de sedentarismo em seis minutos. 

Segundo os autores do trabalho, apesar das diferenças alcançadas parecerem pequenas, elas são significativas. Para eles, os jovens estão sendo expostos às inovações tecnológicas a uma rapidez que é cada vez maior e, portanto, várias pequenas mudanças no uso dessas inovações podem resultar em um grande impacto clínico.  

Outra pesquisa - Um outro estudo australiano, publicado em maio pelo The Journal of Pediatrics, já havia destacado os benefícios dos videogames ativos à saúde infantil. O trabalho, feito por pesquisadores da University of Western, avaliou o gasto energético e a resposta vascular de crianças de 9 a 11 anos de idade em diferentes intensidades do jogo. A conclusão foi que esse tipo de atividade é uma forma de exercício alternativa para combater o sedentarismo. 

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/lazer-recreacao/25839-videogames-com-sensores-de-movimento-tem-impacto-positivo-na-saude-infantil

Att. 
Hanna Szumski

quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Pesquisas apontam que o açúcar aumenta mais a pressão do que o sal

Durante anos, o sal foi considerado o grande vilão para quem sofre de pressão alta. Isso porque diversos estudos indicam que o sódio presente no tempero eleva o risco de acidentes vasculares cerebrais em 25% e seria o responsável por 3 milhões de mortes no mundo anualmente. Mas uma nova pesquisa realizada por cientistas de Nova York e do Kansas, nos Estados Unidos, aponta que o açúcar está mais relacionado ao aumento da pressão do que o sódio. 

Em artigo publicado no American Journal of Cardiology, especialistas liderados pelo Dr. James DiNicolantonio argumentam que os níveis elevados de açúcar no sangue afetam uma área-chave do cérebro, chamada hipotálamo, que faz com que a frequência cardíaca acelere e a pressão suba.

Esse seria apenas mais um dos inúmeros malefícios do açúcar, já comprovadamente responsável por problemas como diabetes, síndrome metabólica (principal causa de obesidade), hiper e hipoglicemia, refluxo, doenças cardíacas e vários tipos de câncer, só para citar alguns. 

Confira a seguir o que os estudos mais recentes mostram sobre esse doce vilão e os 10 principais motivos para cortá-lo da dieta.

Cuidado: açúcar faz a pessoa parecer mais velha

Pesquisa desenvolvida pelo Centro Médico da Universidade de Leiden e pela Unilever mostrou, pela primeira vez, que existe relação entre açúcar e envelhecimento. Pessoas com nível mais alto de açúcar no sangue aparentam ser mais velhas. A proporção, segundo o estudo, é de cinco meses a mais de idade para cada aumento de 1 mmol/litro de açúcar no sangue. Isso porque os açúcares são verdadeiras fábricas de radicais livres. Eles se acumulam lentamente ao longo do tempo, acelerando o processo de envelhecimento celular e, consequentemente, o aparecimento de rugas e linhas de expressão.

Ligação direta com doenças degenerativas

O Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe), de São Paulo, divulgou recente pesquisa que aponta que consumir açúcar em excesso é tão prejudicial quanto abusar de bebidas alcoólicas. De acordo com o estudo, o uso excessivo do produto está diretamente ligado ao surgimento de diversas doenças crônicas e degenerativas, como diabetes, obesidade, esclerose e Alzheimer. Além disso, a sacarose é um dos grandes responsáveis pela esteatose hepática, doença que geralmente se dá pelo consumo excessivo de álcool.

Acabando com a imunidade

Outro estudo aponta que o açúcar branco pode desativar o sistema imunológico e prejudicar as defesas do organismo contra doenças infecciosas. Isso porque o açúcar pode alterar a capacidade das células brancas do sangue de destruir as bactérias. Um fato ocorrido nos Estados Unidos evidencia essa questão. Durante uma epidemia de pólio em 1949, na Carolina do Norte, o Dr. Benjamin Sandler promoveu a ideia de que o açúcar era o fator que mais contribuía para se contrair a doença. Com o auxílio de publicidade na emissora de rádio local e nos jornais, ele pediu aos pais que ajudassem os seus filhos a parar de consumir sorvetes, doces, e outros produtos açucarados, principalmente durante o calor. Felizmente o temor à epidemia fez com que as pessoas dessem ouvidos à advertência, e a incidência de pólio na Carolina do Norte caiu 90% em 1949, em comparação com as regiões vizinhas e outros surtos anteriores.

Tá fraco? Pode ser por causa do açúcar

Artigo publicado no Better Healht Publishing alerta que açúcares altamente refinados tendem a produzir um aumento muito maior nos níveis de glicose no sangue do que os açúcares transformados ou não refinados. Por serem muito difíceis para o corpo processar, esgotam suas reservas de nutrientes na medida em que o corpo se esforça para se reequilibrar após a ingestão desses produtos químicos.

Desequilíbrio interno

O açúcar também desorganiza as relações entre os sais minerais no organismo: provoca deficiência de cromo e cobre, além de interferir na absorção de cálcio e magnésio pelo organismo, o que aumenta o risco de osteoporose.

Assunto sério: alguns cânceres podem estar relacionados ao açúcar

Pesquisadores do Huntsman Cancer Institute em Utah descobriram que o açúcar realmente alimentatumores. Isso porque o excesso de insulina provoca o crescimento tumoral, e as células de muitos tipos de câncer (de mama, ovário, próstata, reto, pâncreas, trato biliar, pulmão, vesícula, estômago etc) dependem de insulina para crescer e se multiplicar. Quanto mais insulina circular no sangue, mais facilmente o câncer se desenvolve. 

Em 1923 já era sabido que células cancerígenas necessitam de muito mais glicose para sobreviver do que células normais. Em junho de 2012, foi publicada pesquisa (no artigo Molecular System Biology) demonstrando que a privação de glicose ativaria todo um processo que levaria à morte de células cancerígenas como resultado de uma intrincada acumulação tóxica. Além disso, segundo os pesquisadores, muitas células pré-cancerosas jamais se transformariam em malignas se não tivessem insulina a seu dispor. Outra pesquisa, realizada por cientistas das universidades de Aberdeen e Edimburgo, que analisou dois mil pacientes na Escócia, revelou que refrigerantes, bolos, biscoitos doces e sobremesas podem aumentar os riscos de câncer de intestino. 

Além disso, o açúcar destrói as bactérias benéficas do intestino, aumentando a população de parasitas, especialmente o fungo Candida Albicans.

Sim, até depressão

O açúcar é uma substância estimulante do sistema nervoso e seu consumo em excesso provoca um aumento brusco da glicemia, seguido de sua queda. Essas oscilações de glicemia são acompanhadas de depressão e fadiga, gerando o desejo de consumir mais açúcar. Isso desgasta o sistema nervoso, o que pode ser agravado por uma deficiência da Vitamina B1, que é protetora do sistema nervoso. Portanto, o vício do açúcar pode estar relacionado com a causa da depressão e a interrupção do seu consumo pode ajudar no tratamento, lembrando que nos primeiros dias de abstinência é normal sentir desconforto devido ao processo de desintoxicação do corpo.

E na artrite

O açúcar não é uma das causas da artrite reumatoide, porém, tem papel importante na atividade inflamatória e no ganho de sobrepeso em pessoas com problemas nas articulações. Quem sofre de artrite reumatoide ou outras doenças reumáticas inflamatórias podem experimentar aumento na intensidade da dor quando consome altas doses de açúcar e ele ainda prolonga o estado inflamatório em doenças autoimunes, prejudicando a regulação da homeostase (equilíbrio interno). Por isso, é recomendado que pessoas com artrite reumatoide consumam moderadamente o açúcar refinado, buscando alternativas de substituição por açúcares naturais e adoçantes. Outro risco do açúcar na artrite está relacionado com o uso de corticóide. Estudos comprovam que usuários de medicamentos corticóides aumentam a predisposição a desenvolver diabetes permanente.

Miopia: fique de olho

Dados médicos relacionam a produção exagerada de insulina com a desregulação do crescimento dos eixos óticos oculares, causa da miopia. Segundo o pesquisador francês Michel Raymond, especialista em biologia evolutiva, um bom exemplo são os esquimós, que tinham apenas 2% de míopes em sua população. Já entre os que passaram a consumir açúcar, o índice saltou para 60%.

Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/ciencia-ef/canais-cienciaef/nutricao-hidratacao/27991-acucar-aumenta-mais-pressao-do-que-sal

"Vale a pena ler, muitas curiosidades sobre o açúcar, matéria interessantíssima!"

Att, Erica Fernanda de Paula

domingo, 14 de setembro de 2014

       ProNata vem revolucionar a natação ponta-grossense


       O trabalho de iniciação da natação é uma das prioridades da Fundação Municipal de Esportes (Fundesp), que está iniciando as atividades do ProNata, projeto que já está em andamento na Piscina Municipal Guaíra com alunos do Instituto João XXIII e da Guarda Mirim/Instituto Educacional Duque de Caxias e será estendido para as escolas da Rede Municipal de Ensino.
       Para Leopoldo Cunha Neto, presidente da Fundesp, este é um dos programas inovadores que estão sendo implantados pela atual administração municipal, oportunizando à garotada o acesso à Piscina Municipal e buscando novos talentos para o esporte princesino. “É importante que a criança aprenda a nadar, proporcionando maior tranquilidade aos pais; aqui os alunos têm a segurança de instrutores especializados, utilizando uma piscina térmica coberta, evitando que as crianças se aventurem em rios ou lagos, sem ter noção do perigo existente nestes locais”, observa o dirigente. 
       As aulas são para turmas de vinte crianças e acontecem às quartas e sextas-feiras, das 9h30 às 10h30, para os alunos da Guarda Mirim; e às segundas e sextas-feiras, das 16h30 às 17h30 para os alunos do Instituto João XXIII. 
     A equipe do ProNata é formada pelos professores de Educação Física Hélio Dias Filho, administrador da piscina; Márcio Schade, coordenador do programa; Margarete Ruppel, Tais Soares e Reginaldo Oliveira, responsáveis pela instrução. “Fizemos um curso de salvamento com orientação do Corpo de Bombeiros e estamos preparados para realizar o trabalho de iniciação, oferecendo equipamentos e acompanhando o progresso de cada um dos participantes”, informa Schade. A instrutora Margarete diz que existe uma troca de emoções com as crianças. “Temos um aluno vítima de afogamento, que chegou aqui com medo de entrar na água, foi preciso um trabalho psicológico e hoje ele já está participando normalmente das atividades.” Para Tais, a alegria da garotada na piscina é contagiante, ela que é nadadora afirma que este é o caminho para revelar o potencial de cada um. “Nem todos serão atletas, mas com certeza sairão daqui com muitas e boas lembranças.” Já Reginaldo destaca o aproveitamento da piscina, uma das melhores do Paraná, que já vem recebendo competições oficiais e passa a ter um lado social marcante. “A garotada se diverte muito e o aprendizado fica mais fácil, certamente uma época que ficará gravada na vida deles e na nossa também.” 
    A educadora social da Guarda Mirim, Cláudia Santos, corrobora o depoimento dos instrutores. E afirma que a seleção dos participantes é feita com base no comportamento, notas escolares, frequência às aulas e na ordem unida, disciplina obrigatória na instituição. “E para permanecer no grupo eles precisam manter o padrão para continuar; é um prêmio para os que se destacam.” 
     Na Guarda Mirim são realizadas diversas atividades no contra turno, como artesanato, horta, auxílio nas tarefas escolares, esportes e até a “adoção” de uma praça. “Com o ProNata as crianças têm mais uma motivação, com acesso à piscina e à natação”, completa Cláudia. 

Fonte: http://pontagrossa.pr.gov.br

Atensiosamente.
Caroline Ap. Matias



Dupla de cadeirantes do Brasil fatura o bronze no Mundial Paralímpico


O Mundial Paralímpico de Tênis de Mesa foi, definitivamente, um marco na história do Brasil na modalidade. Depois do bronze conquistado por Bruna Alexandre no individual C10 e o repeteco por equipes no feminino (C9/10), foi a vez do debutar dos homens e dos cadeirantes: Aloísio Lima e Bruno Braga conquistaram o terceiro lugar na Classe 1.
Neste domingo, Aloisio Lima e Bruno Braga fizeram um confronto direto pela medalha contra os italianos Andrea Borgato e Marco Pizzurro. Após um duelo exaustivo de quase 4h, os brasileiros levaram a melhor e venceram por 3 a 2.
- Hoje, fomos os primeiros cadeirantes do Brasil a conquistar uma medalha no Mundial Paralímpico. Espero que isso sirva de aprendizado para que mais pessoas venham para o esporte - afirmou Bruno depois da conquista.

- A organização foi excelente e os jogos foram de alto nível técnico. Foi muito importante para mim. E também espero que motive outros a se juntarem a nós, pois precisamos de mais atletas nas competições nacionais - completou Aloisio.


Fonte: http://globoesporte.globo.com/tenis-de-mesa/noticia/2014/09/dupla-de-cadeirantes-do-brasil-fatura-o-bronze-no-mundial-paralimpico.html
Mais informações: http://globoesporte.globo.com/tenis-de-mesa/
Att.
Caroline Matias