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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Copa do Mundo: o cérebro vai a campo!


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Falta pouco para o início da Copa do Mundo. A mente do atleta está a todo vapor, com um turbilhão de emoções, sensações, muita ansiedade e pressão por todos os lados. 

Segundo Dr Fernando Gomes Pinto, neurocirurgião do Hospital das Clínicas de São Paulo, o talento para brilhar na Copa não está nos pés dos jogadores, e sim, no cérebro. O médico conta com exclusividade ao Portal da Educação Física como está a mente dos nossos jogadores a poucos dias para o pontapé inicial do maior evento esportivo do planeta.

Portal da Educação Física - A derrota em casa na final de 50 traz desgosto e aumenta a responsabilidade. Qual a melhor tática para driblar a pressão da torcida?

Dr Fernando: Usar a pressão a favor. Todos querem a mesma coisa: a vitória. Os jogadores devem se sentir como o instrumento para esta façanha. Um dos grandes nadadores deste século, Alexandre Popov, disse em uma competição que participou: “a cabeça precisa acreditar na força do corpo que ela mesma controla". E é isso mesmo. O segredo do desempenho esportivo está namente mais do que no corpo. Estamos falando de modelo cognitivo de funcionamento humano. Amente do jogador e a forma de pensar em uma partida determina a real competência, se será materializada no seu desempenho ou não. 

PEF - Como deve ser a preparação psicológica destes atletas às vésperas da Copa do Mundo?
Dr Fernando: A pressão dentro de casa é muito grande, mas pode e deve ser revertida como reforço positivo. A técnica de mentalização é fundamental. Os jogadores devem ter uma mentalidade vencedora, ter realmente o espírito vencedor, terem a convicção de que serão vitoriosos. Sem espírito coletivo e competitividade, a seleção brasileira não irá ganhar, nem se tiver os melhores atletas do mundo. Agora é o momento de focar na mentalização, nas palestras motivacionais, em fazer muitas brincadeiras. Isso para que a pressão seja capitalizada de forma positiva.

PEF - O que esta competição de alto nível exige da mente do atleta?
Dr Fernando: Todos são atletas de alta performance. Quem tem mais controle emocional consegue tirar proveito por preservar as habilidades em maior porcentagem. A preparação psicológica é tão importante quanto a física. Atletas campeões olímpicos ou grandes jogadores de futebol como Pelé e o melhor jogador do mundo atualmente, Christiano Ronaldo, têm alto nível de confiança, maior poder de concentração, parecem ter apenas pensamentos positivos e sabem controlar bem os níveis de ansiedade pré-competitiva e também no momento do jogo, o que faz total diferença na hora de bater um pênalty decisivo, por exemplo.

PEF - A neurociência do esporte pode ser uma aliada, como?
Dr Fernando: Pode sim, de duas formas principais: através de treinos preparados por princípios da neuropedagogia e através do desenvolvimento doauto-controle para garantir a alta performance mesmo em situação de estresse. 

PEF - Qual a dica para estes jogadores?
Dr Fernando: Além do preparo físico e técnico tradicional, desenvolver a percepção que seus cérebros juntos e interconectados pelo mesmo ideal, funcionarão como um único “cérebro” de um mesmo organismo, a seleção brasileira. Mas existem sim algumas dicas práticas para que os atletas se sintam mais relaxados e confiantes, como elaborar planejamentos da competição, criar rotinas para evitar distrações durante o jogo, ter concentração máxima em cada atitude dentro e fora de campo, fazer ensaios mentais antes das partidas sem se preocupar com os adversários e sim no que se pode controlar: seus pensamentos. 

Por Jornalismo Portal EF

Fonte:http://www.educacaofisica.com.br/index.php/theatre/27185-copa-do-mundo-o-cerebro-vai-a-campo

Att: Kerlin Thaise M. Dos Santos

sábado, 26 de abril de 2014

Arthur Zanetti comemora ouro com melhor nota da carreira

Campeão olímpico e mundial, Arthur Zanetti alcançou mais um feito inédito na carreira neste domingo. Competindo no Meeting de Ginástica Artística, chegou à melhor nota da sua história, com 16.000 pontos, aumentando ainda mais a superioridade que já demonstra nas provas de argola. Hoje em dia, nenhum atleta é capaz de atingir a mesma pontuação.


Zanetti é o atual campeão olímpico nas argolas - Ricardo Bufolin/CBG
  "O ginásio estava lotado e é importante sentirmos todo esse carinho do público. Essa competição em casa é uma espécie de treino para nós, já que os próximos Jogos Olímpicos serão no Brasil. O Meeting de Santos ficará marcado para mim, pois conquistei a minha maior nota nas argolas na minha carreira até o momento. Espero melhorá-la ainda mais para aumentar minhas chances em outras competições", comentou Zanetti. O brasileiro tinha 15.925 pontos como sua melhor nota, alcançada em uma da Copa do Mundo, em Ghent (Bélgica), em 2012, antes do ouro olímpico em Londres/2012.
Em Santos, o Brasil também teve ouro para Diego Hypolito, que venceu no salto com 14.950. No solo veio prata, uma vez que o primeiro lugar ficou com Kristian Thomas, da Grã-Bretanha. Sergio Sasaki ganhou na barra fixa. Além de brasileiros e britânicos, a competição também contou com a seleção francesa.
No feminino, a concorrência foi menor e o Brasil garantiu ouro e prata em todos os aparelhos. Jade Barbosa ganhou no salto e nas barras assimétricas, enquanto Daniele Hypolito levou a melhor na trave e no solo. 
Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/esportes,arthur-zanetti-comemora-ouro-com-melhor-nota-da-carreira,1156397,0.htm

Att. Juliana de Lima Cosmoski


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Etapa do “UEPG + Energia” acontece neste domingo:

A segunda etapa do projeto “UEPG + Energia – Festival de Saúde” terá três atrações, neste domingo (27/4), a partir das 9 horas, no Campus Universitário de Uvaranas. Além das atividades permanentes de esporte e lazer e promoção à saúde, o campus será movimentado pelo 1ª etapa do Circuito de Corridas Rústicas Cidade de Ponta Grossa, organizado pela Fundação Municipal de Esportes (Fundesp); e a primeira rodada das copas “UEPG + Energia” de futsal, categoria sub-11; e de futebol society, categoria sub-13, promovidas pelo Centro de Desportos e Recreação (CDR).
Nos demais espaços do Campus Uvaranas, o CDR desenvolve as atividades permanentes do projeto. Nas quadras externas, em parceria com a Fundesp, atividades recreativas para crianças, com brinquedos infláveis e camas elásticas; no bloco G, Odontologia preventiva para crianças; encaminhamentos odontológicos pelo Programa de Pós-Graduação em Odontologia; testes de glicemia promovidos pelos Departamentos de Ciências Farmacêuticas e de Análises Clínicas e ações dos projetos Tabagismo, Doença Renal Crônica e HIV do Departamento de Enfermagem e Saúde Pública, que também fará aferição de pressão arterial na pista de atletismo.

Também ações de saúde preventiva, do Departamento de Medicina; e ações da Associação Mahikari. O Pavilhão Didático do Curso de Educação Física abre espaço para atividades esportivas e recreativas do Programa Institucional de bolsas de Iniciação a Docência do curso de Licenciaturas em Educação Física (PIBID).
Confira mais detalhes da programação:

 (Foto: Reprodução/Facebook)
Disponivel em: http://portal.uepg.br/noticias.php?id=5782 acesso em: 24/04/2014
Att.: José Edenilson

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Exercícios físicos reduzem riscos de câncer


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Não é novidade que praticar exercícios físicos só traz benefícios à saúde: tem-se mais energia, o humor melhora e o peso fica controlado. 

Mas isso não é tudo: esse hábito também pode evitar o desenvolvimento de um câncer, de acordo com especialistas da área médica.

De acordo com o Jornal O Globo, estudo recente divulgado na conferência “European Breast Cancer”, na Escócia, apontou que mulheres que se exercitam vigorosamente durante uma hora por dia podem reduzir em até 11% o risco de câncer de mama. Os dados também mostraram que praticar exercício por mais tempo pode aumentar ainda mais a proteção na comparação com as mulheres menos ativas.

Já as Recomendações Mundiais sobre Atividade Física apresentadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que cerca de 25% dos casos de câncer de mama e de cólon poderiam ser evitados se os pacientes praticassem exercícios físicos por, pelo menos, 2 horas e meia por semana.

O quadro é preocupante quando se analisam os dados sobre sedentarismo em todo o mundo: dados da mesma entidade (2008) mostram que ele está associado a 3,2 milhões de mortes anuais, sendo 2,6 milhões em países pobres e em desenvolvimento.

Reverter a situação é fácil: basta fazer alguma atividade leve, como uma caminhada, durante 30 minutos e por três vezes por semana, como recomenda o oncologista da Oncomed Belo Horizonte, Dr. Amândio Soares. Mas, antes de colocar o tênis e partir para a rua ou para a esteira, o médico lembra que é preciso fazer uma avaliação médica para saber qual o exercício mais indicado e qual deve ser sua intensidade. “Independentemente da atividade física, é importante que ela dê prazer e seja indicada a quem a pratica”, diz.

Confira a entrevista Dr. Amândio Soares, que tira as principais dúvidas quando o assunto é a relação entre atividades físicas e câncer.

1-Qual a relação das atividades físicas com o câncer?

Já é muito bem difundido e conhecido pela população que a prática regular de atividades físicas diminui o risco das doenças cardiovasculares, que atualmente são a principal causa de morte no nosso país. O câncer já ocupa a segunda colocação nas principais causas de óbito no Brasil. 

O que a maioria da população ainda não sabe é que, a prática regular de atividades físicas também reduz o risco de morte por câncer. Um estudo americano feito pela universidade de Harvard demonstra que levar um estilo de vida sedentário eleva em cerca de 5% o risco de morrer de câncer. Outro dado alarmante é que a obesidade contribui como fator causal de cerca de 20% de todos os casos de câncer. 

Apesar de se saber que a prática regular de atividades físicas tem um impacto positivo em reduzir o risco do câncer, ainda não está bem estabelecido se há uma atividade física específica que seja superior nessa prevenção. O que se recomenda é que, independente do tipo, o indivíduo invista na atividade física que seja mais agradável, pois dessa forma, a chance de que a prática seja mantida de maneira regular é maior.

2-Como o exercício físico age em nosso corpo diminuindo a chance de nova contração da doença? O que muda em nosso organismo após a atividade que inibe o câncer?

Vários mecanismos têm sido propostos para se explicar o efeito protetor que a atividade física exerce no nosso organismo. Tem sido demonstrado que os exercícios agem reduzindo a produção de algumas proteínas e hormônios como a insulina, as prostaglandinas e alguns fatores de crescimento. Essas substâncias, quando presentes de maneira persistentemente elevadas na corrente sanguínea do indivíduo, contribuiriam, juntamente com outros fatores, para elevar seu risco.

Em segundo lugar, a prática rotineira de atividades físicas melhora a resposta imunológica. Isso faz com que as células de defesa atuem de maneira mais eficiente na proteção do organismo. Em terceiro lugar, a prática de atividades físicas protege contra a obesidade, que é um conhecido fator de risco para o desenvolvimento de vários tipos de doenças inclusive o câncer. E por último, as pessoas que praticam atividades físicas regulares, geralmente, têm um estilo de vida mais saudável, consumindo mais fibras, verduras, legumes, frutas e vegetais, sabidamente fatores de proteção.

3-Quais tipos de câncer são mais e menos inibidos pela atividade física? 

Mama, colo de útero. Um estudo epidemiológico japonês também demonstrou que a prática regular de atividade física reduziu o risco de desenvolver cânceres do tubo digestivo, como os de estômago, fígado e pâncreas. O impacto foi ainda mais significativo no caso do câncer de intestino grosso, com uma redução de risco de 24%. Além disso, também houve uma redução importante no risco de câncer de mama. Embora em menor grau, parece que também há um efeito protetor contra os cânceres do útero e da próstata.

4-Quanto tempo de duração a atividade deve ter para que tenha efeito?

A duração, intensidade e freqüência ótimas ainda não estão bem estabelecidas. Como é feito nas doenças cardiovasculares, geralmente, o que se recomenda, é que o indivíduo pratique a atividade que mais lhe proporcione prazer, para que a mesma seja realizada de maneira contínua. É preciso fazer uma avaliação médica para saber qual o exercício mais indicado e qual deve ser sua intensidade.

5-O exercício previne apenas o retorno ou também evita o primeiro aparecimento? Por quê?

Os efeitos benéficos da atividade física têm sido melhor demonstrados na redução do risco de surgimento do câncer. Não há estudos avaliando seu impacto na redução do risco da mesma doença retornar. Como toda a população, mesmo que em graus diferentes, está sujeita ao risco, é recomendável que todos adotassem um estilo de vida o mais saudável possível. Os benefícios vão muito além do seu efeito protetor contra o câncer. 

Também está bem estabelecida a redução das doenças cardiovasculares e a melhora da qualidade de vida como um todo. Sendo assim, é altamente recomendável que todos pratiquem exercícios físicos regularmente e incluam as frutas, verduras e legumes na alimentação diária.



Fonte:
http://www.educacaofisica.com.br/index.php/voce-ef/98-saude-bem-estar/27243-exercicios-fisicos-reduzem-riscos-de-cancer


Att.
Hanna Oana Pereira Szumski

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Obesidade e sobrepeso infantil cresceram 1.000% no Brasil em 40 anos



A obesidade e o sobrepeso afetam 39% das crianças brasileiras, o que representa 1.000% a mais que há 40 anos, segundo o pesquisador e médico brasileiro Víctor Rodríguez Matsudo, um dos responsáveis pelo Estudo Internacional de Obesidade Infantil, desenvolvido em vários países.
Esta taxa foi considerada por Matsudo “extremamente alta”, e o profissional adverte que a tendência é esta porcentagem continuar subindo.
“A tendência é dramática porque a quantidade de crianças com excesso de peso é muito maior do que as que têm obesidade, de modo que em pouco tempo aumentará a quantidade de crianças obesas”, comentou.
A obesidade e o sobrepeso afetam 39% das crianças brasileiras, o que representa 1.000% a mais que há 40 anos, segundo o pesquisador e médico brasileiro Víctor Rodríguez Matsudo, um dos responsáveis pelo Estudo Internacional de Obesidade Infantil, desenvolvido em vários países.
Esta taxa foi considerada por Matsudo “extremamente alta”, e o profissional adverte que a tendência é esta porcentagem continuar subindo.
“A tendência é dramática porque a quantidade de crianças com excesso de peso é muito maior do que as que têm obesidade, de modo que em pouco tempo aumentará a quantidade de crianças obesas”, comentou.Crianças de sete e oito anos “não estão fazendo nada, e não têm uma experiência agradável da atividade física, mas gastam o dia inteiro na internet porque as mães acham que é lindo que crianças com dois anos saibam usá-la”.
“Estão condenando as crianças no futuro porque se não sentem o prazer da atividade física quando crianças, como vão vivenciá-lo na idade adulta?”, questionou.
Segundo o médico, existe 90% de possibilidades de uma criança sedentária também ser um adulto sedentário.
“O Brasil hoje disputa com a China ser o país que mais aumenta de peso corporal por pessoa por ano e alertou que os brasileiros têm ganhado meio quilo de peso corporal por pessoa ao ano, o que é um desastre”.
Para Matsudo, o país precisa “encarar as novas evidências” porque o sedentarismo é a segunda causa de morte no mundo. “A prevalência do sedentarismo é a maior de todas as doenças”, disse.
Ele alerta que se continuar neste ritmo, o Brasil vai viver “situações dramáticas de saúde publica” nos próximos anos.          


Fonte: http://www.educacaofisica.com.br/index.php/escola/canais-escola/crescimento-desenvolvimento/27246-obesidade-e-sobrepeso-infantil-cresceram-1000-no-brasil-em-40-anos        



 Att,, Erica Fernanda de Paula