A Disciplina Articuladora do curso de Licenciatura em Educação Física oportunizou na noite de 18 de Junho de 2013, no Auditório do Observatório Astronômico da UEPG-campus de Uvaranas, através do coordenador do curso, prof. Dr. Miguel Archanjo de Freitas Junior um seminário alusivo à ação de diferentes atores escolares.
Esta socialização de experiências entre a Universidade e a Escola básica é um dos grandes objetivos da Disciplina Articuladora nos diferentes cursos de Licenciatura dda UEPG, seguindo, inclusive, uma política institucional para estes cursos que tem a função precípua a formação docente.
Dando início ao seminário, Pró-Reitora de Graduação, Graciete Tozetto Goes proferiu uma palestra bastante significativa e esclarecedora, destacando o que se entende como “missão da Prograd. Diz Graciete: “A Pró-Reitoria de Graduação- Progad em ação articulada com coordenadores de curso, docentes e discentes, tem por missão promover políticas de ensino, dirigir, coordenar e controlar as atividades relativas à graduação e aos cursos seqüenciais- presenciais e à distância- em uma visão integrada com a pós-graduação, a pesquisa e a extensão. Ela se pauta sempre pelo crescimento institucional, pela qualidade do ensino, pela promoção de docentes e discentes para sua formação profissional e humana”. Discorreu ainda sobre a estrutura da Prograd em maneira geral e deu destaque à Comissão Permanente das Licenciaturas como uma ação direta da Pró-Reitoria para com as Licenciaturas da UEPG. Enfatizou a importância da existência dos colegiados de Curso das Licenciaturas, como sendo “ o coração destes cursos”. “ O colegiado de curso é o gestor do projeto pedagógico do curso”, segundo Graciete. Finalizando sua fala ela dá voz ao que chama de principal pergunta que se deve fazer a qualquer curso de graduação: “Qual o perfil do aluno que se quer formar com este curso?”. Se a resposta for clara ao corpo docente do curso, visando a função e a qualidade do ensino, “ teremos quase que , de imediato, um ensino de qualidade.”
Dando sequência seminário, o professor João Leandro Bartiniak, do Colégio Pontagrossense (SEPAM), relatou sua experiência enquanto escola particular, na qual possui toda a infra-estrutura necessária para o bom desempenho das aulas de Educação Física, “mas as mesma ainda são divididas por gênero (meninos separados de meninas). Também evidenciou a preocupação técnica e o cuidado com a inclusão de todos. Contudo, constata também “que os alunos não gostam muito das aulas, não dão importância a esta disciplina”.
Em sua colocação, o professor João Gomes Carneiro Neto, da Escola Estadual General Antônio Sampaio ( escola pública) fez um relato que contrasta um pouco com a realidade da escola particular no sentido de que ele tem muitos alunos e os mesmos “ eles adoram fazer as aulas, porém não possui espaço suficiente e nem material para atender os alunos”. Em sua escola há um pátio, duas bolas furadas, três bolas de borracha, colchonetes e “ a sua boa vontade de fazer algo pelos alunos”. Também constata que “somado a isto tem um fato que as suas aulas acabam se tornando depósitos de crianças, pois sempre que um professor falta eles mandam os alunos e ele aceita”.
O professor Paulo Cesar Rodrigues, do PDE, atua no Colégio Estadual 31 de março, outra escola pública de Ponta Grossa, Fe um relato de sua trajetória profissional pontuando ter se formado em 1994 o que fez com que ele vivenciasse várias tendências da Educação Física. “Enquanto aluno, pela militarista e tecnicista; enquanto acadêmico pela histórico -crítica e como docente pelas diferentes abordagens críticas e progressistas da Educação.”, destaca Paulo Cesar. Além do que, após formado foi trabalhar no interior, “onde ministrou aulas por 10 anos e lá a Educação Física era muito importante para os alunos.”. Atualmente exerce a vice-direção da “ 31 de março” e como gestor “ tem demonstrado a importância do professor ser responsável, pois a escola pública não possui muitos recursos para comprar material e o material que é comprado o professor não cuida”. Discorreu também sobre outras dificuldades em se trabalhar na escola pública.
O professor Lorival do Nascimento, do Colégio Estadual Prof. João Ricardo Von Borell Du Vernay, outra escola pública, discorreu sobre a importância do professor de Educação Física no contexto escolar (ele é professor de Educação Física) e a sua visão “é essencialmente biologizante, pautada no paradigma da aptidão física”.
A segunda parte do seminário , os alunos recém formados (Edilson de Oliveira e Wendell Luiz Linhares) mostraram uma nova concepção de Educação Física, que tem feito diferença na escola e no processo de formação dos PIBIDIANOS (Wendell e Edilson), pois eles verificam os problemas, estudam para tentar resolvê-los, debatem com o professor orientador e voltam para a prática. Destacou-se a importância do planejamento como algo essencial para a realização das aulas; a importância da seriedade e dedicação no desenvolvimento das atividades, pois mesmo sem materiais é possível trabalhar e garantir que os alunos tenham os seus direitos atendidos.
O egresso Bruno José Gabril confirmou tudo isto mostrando a sua trajetória acadêmica que teve início no primeiro ano buscando trabalhar em atividades ligadas a extensão e pesquisa (fato que também foi destacado pelos pibidianos). Aluno atuante, participou desde o primeiro ano do curso na iniciação científica, depois foi para a extensão, foi para o PIBID e chegou ao mestrado. Em todas estas fases ele esteve preocupado em problematizar a sua prática e isto o levava a ter conhecimentos para poder justificar as suas ações. Ele partiu de uma discussão da diferença de gênero na prática do futebol, durante as aulas de Educação Física e hoje discute esta mesma temática, pensando a sociedade brasileira.
Finalizando o evento o prof. Miguel destaca que a “a formação prática é de vivências com reflexões, numa construção contínua do ser professor”
Esta socialização de experiências entre a Universidade e a Escola básica é um dos grandes objetivos da Disciplina Articuladora nos diferentes cursos de Licenciatura dda UEPG, seguindo, inclusive, uma política institucional para estes cursos que tem a função precípua a formação docente.
Dando início ao seminário, Pró-Reitora de Graduação, Graciete Tozetto Goes proferiu uma palestra bastante significativa e esclarecedora, destacando o que se entende como “missão da Prograd. Diz Graciete: “A Pró-Reitoria de Graduação- Progad em ação articulada com coordenadores de curso, docentes e discentes, tem por missão promover políticas de ensino, dirigir, coordenar e controlar as atividades relativas à graduação e aos cursos seqüenciais- presenciais e à distância- em uma visão integrada com a pós-graduação, a pesquisa e a extensão. Ela se pauta sempre pelo crescimento institucional, pela qualidade do ensino, pela promoção de docentes e discentes para sua formação profissional e humana”. Discorreu ainda sobre a estrutura da Prograd em maneira geral e deu destaque à Comissão Permanente das Licenciaturas como uma ação direta da Pró-Reitoria para com as Licenciaturas da UEPG. Enfatizou a importância da existência dos colegiados de Curso das Licenciaturas, como sendo “ o coração destes cursos”. “ O colegiado de curso é o gestor do projeto pedagógico do curso”, segundo Graciete. Finalizando sua fala ela dá voz ao que chama de principal pergunta que se deve fazer a qualquer curso de graduação: “Qual o perfil do aluno que se quer formar com este curso?”. Se a resposta for clara ao corpo docente do curso, visando a função e a qualidade do ensino, “ teremos quase que , de imediato, um ensino de qualidade.”
Dando sequência seminário, o professor João Leandro Bartiniak, do Colégio Pontagrossense (SEPAM), relatou sua experiência enquanto escola particular, na qual possui toda a infra-estrutura necessária para o bom desempenho das aulas de Educação Física, “mas as mesma ainda são divididas por gênero (meninos separados de meninas). Também evidenciou a preocupação técnica e o cuidado com a inclusão de todos. Contudo, constata também “que os alunos não gostam muito das aulas, não dão importância a esta disciplina”.
Em sua colocação, o professor João Gomes Carneiro Neto, da Escola Estadual General Antônio Sampaio ( escola pública) fez um relato que contrasta um pouco com a realidade da escola particular no sentido de que ele tem muitos alunos e os mesmos “ eles adoram fazer as aulas, porém não possui espaço suficiente e nem material para atender os alunos”. Em sua escola há um pátio, duas bolas furadas, três bolas de borracha, colchonetes e “ a sua boa vontade de fazer algo pelos alunos”. Também constata que “somado a isto tem um fato que as suas aulas acabam se tornando depósitos de crianças, pois sempre que um professor falta eles mandam os alunos e ele aceita”.
O professor Paulo Cesar Rodrigues, do PDE, atua no Colégio Estadual 31 de março, outra escola pública de Ponta Grossa, Fe um relato de sua trajetória profissional pontuando ter se formado em 1994 o que fez com que ele vivenciasse várias tendências da Educação Física. “Enquanto aluno, pela militarista e tecnicista; enquanto acadêmico pela histórico -crítica e como docente pelas diferentes abordagens críticas e progressistas da Educação.”, destaca Paulo Cesar. Além do que, após formado foi trabalhar no interior, “onde ministrou aulas por 10 anos e lá a Educação Física era muito importante para os alunos.”. Atualmente exerce a vice-direção da “ 31 de março” e como gestor “ tem demonstrado a importância do professor ser responsável, pois a escola pública não possui muitos recursos para comprar material e o material que é comprado o professor não cuida”. Discorreu também sobre outras dificuldades em se trabalhar na escola pública.
O professor Lorival do Nascimento, do Colégio Estadual Prof. João Ricardo Von Borell Du Vernay, outra escola pública, discorreu sobre a importância do professor de Educação Física no contexto escolar (ele é professor de Educação Física) e a sua visão “é essencialmente biologizante, pautada no paradigma da aptidão física”.
A segunda parte do seminário , os alunos recém formados (Edilson de Oliveira e Wendell Luiz Linhares) mostraram uma nova concepção de Educação Física, que tem feito diferença na escola e no processo de formação dos PIBIDIANOS (Wendell e Edilson), pois eles verificam os problemas, estudam para tentar resolvê-los, debatem com o professor orientador e voltam para a prática. Destacou-se a importância do planejamento como algo essencial para a realização das aulas; a importância da seriedade e dedicação no desenvolvimento das atividades, pois mesmo sem materiais é possível trabalhar e garantir que os alunos tenham os seus direitos atendidos.
O egresso Bruno José Gabril confirmou tudo isto mostrando a sua trajetória acadêmica que teve início no primeiro ano buscando trabalhar em atividades ligadas a extensão e pesquisa (fato que também foi destacado pelos pibidianos). Aluno atuante, participou desde o primeiro ano do curso na iniciação científica, depois foi para a extensão, foi para o PIBID e chegou ao mestrado. Em todas estas fases ele esteve preocupado em problematizar a sua prática e isto o levava a ter conhecimentos para poder justificar as suas ações. Ele partiu de uma discussão da diferença de gênero na prática do futebol, durante as aulas de Educação Física e hoje discute esta mesma temática, pensando a sociedade brasileira.
Finalizando o evento o prof. Miguel destaca que a “a formação prática é de vivências com reflexões, numa construção contínua do ser professor”
Acesse: http://www.uepg.vwi.com.br/ para saber mais sobre as atividades dos cursos de licenciatura da UEPG.
Att. Edilson de Oliveira
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