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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Profissionais que utilizam muito a voz, os professores têm altos índices de problemas...

Estudos apontam que, dos profissionais que utilizam muito a voz, os professores têm altos índices de problemas vocais e só perdem para os cantores.

Entre as queixas mais comuns dos docentes estão a rouquidão, dor na traqueia, irritação na garganta e falhas na voz, além da total ausência dela. Alguns costumes dos docentes podem comprometer o trato vocal. São eles: falar virado para o quadro (o problema piora quando o quadro é de giz), dar aulas por horas seguidas e ficar sem descanso.

A fonoaudiologia é a especialidade médica que compreende o estudo da fonação e da audição, de seus distúrbios e das suas formas de tratamento. Através dessa especialidade, buscam-se técnicas adequadas para o uso da voz, das quais o professor, com dificuldade de empregá-la correta e continuamente, pode se beneficiar, mesmo que apresente diferentes quadros clínicos.  Seguem  dez dicas para ajudar o professor:
  1. Evitar o hábito do tabagismo e não ficar próximo de quem fuma: pode parecer óbvio, mas, apesar de não fumar, o professor convive com pessoas que fumam e, assim, torna-se fumante passivo, correndo os mesmos riscos. O cigarro paralisa os movimentos da garganta, causando o pigarro e diversas lesões nas pregas vocais.
  2. Evitar abusos vocais, como: gritar, tossir, dentre outros. Tais atividades envolvem também a atenção do professor com o modo de se portar em sala de aula. Substituir gritos por apitos quando precisar da atenção dos alunos, evitar emitir sons onomatopaicos na fala (sussurrar, imitar sons de bichos, carros, etc.).
  3. Manter-se hidratado. Tomar muita água, possibilitando a produção das secreções naturais; evitar o ar condicionado, que resseca as pregas vocais e mucosas nasais.
  4. Evitar anestésicos naturais. É popularmente comum, quando diagnosticada alguma falha vocal ou rouquidão, o incentivo de uso de pastilhas, gengibre, sprays e chás muito quentes. Porém, são cuidados pontuais: a sensibilidade da garganta diminui e, ao passar o efeito, o professor poderá sentir mais dor no local afetado pelo abuso vocal.
  5. Descanse. Noites mal-dormidas e falta de repouso podem inchar as pregas vocais e iniciar problemas mais sérios na voz. Distúrbios como a insônia podem receber tratamento médico especializado.
  6. Evitar o consumo de chocolate, leite e derivados antes de dar aulas. Tais elementos favorecem o aumento de secreção e produzem grande quantidade de muco; consequentemente, causam pigarro constante na fala.
  7. No período pré-menstrual, na menopausa e na gravidez, é comum a mudança na tonalidade e na qualidade vocal, pelo inchaço nas cordas vocais. Todos os hormônios produzidos pelo corpo interferem diretamente na voz.
  8. Tratar de doenças gástricas, como o refluxo. Evitar alimentos como: café, doces, álcool, frituras e hábitos como comer e dormir logo em seguida.
  9. Ingerir frutas como maçã, limão, abacaxi e laranja. Alimentos cítricos são adstringentes, limpam a boca e a garganta. Os sucos dessas frutas também são recomendados.
  10. Utilizar recursos didáticos e introduzir as TICs em sala de aula pode melhorar o comportamento e a compreensão dos alunos, bem como produzir atividades com menor uso e desgaste vocal.
  11. by Felipe Alexandre

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