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quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Bullying


O Bullying, termo utilizado para referir-se ao assédio escolar é uma barbárie muito comum hoje em dia nas escolas. O termo, que surgiu na Noruega na década de 80, tem origem inglesa e significa ameaçar, intimidar, amedrontar, tiranizar, oprimir, maltratar, é recente, no entanto é mais antigo que a própria escola. Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um individuo, Bully ou grupo de indivíduos, Bullies causando dor e angústia. Os bullies sempre existiram, mas eram e ainda são chamados de valentões, brigões, esfola-caras, acossadores, avassaladores entre outros nomes variando entre as regiões do país. Os professores devem lidar e resolver efetivamente os casos de Bullying, enquanto as escolas devem aperfeiçoar suas técnicas de intervenção e buscar a cooperação de outras instituições, como os centros de saúde, conselhos tutelares e redes de apoio social. Alguns sinais são comuns como a recusa da criança de ir à escola ao alegar sintomas como dor de barriga ou apresentar irritação, nervosismo ou tristeza anormais.
Normalmente, o Bullying começa com uma alcunha (apelido) que é dada geralmente por um amigo, devido a uma característica única dele, e em alguns casos, a concessão é feita por uma característica que a vítima não quer ser chamada. Em alguns casos, professores podem ajudar a popularizá-la, mas isto é geralmente percebido como inofensivo ou o golpe é sutil demais para ser reconhecido. Uma alcunha pode por vezes tornar-se tão embaraçosa que a vítima acaba até se mudando de escola, de residência ou de ambos com o intuito de livrar-se do apelido.
No Brasil, a gravidade do ato pode levar os jovens infratores à aplicação de medidas sócio-educativas, de acordo com o código penal brasileiro, a negligência com um crime pode ser tida como uma coautorial, e os pais dos bullies podem ser obrigados a pagar indenizações, além de processos por danos morais
Segunda dados do IBGE, no Brasil, quase um terço, 30,8% dos estudantes brasileiros revelaram já ter sofrido algum tipo de assédio escola, sendo a maioria das vítimas do sexo masculino, sendo a forma mais comum a cibernética, a partir de envio de e-mails ofensivos e difamações através de sites de relacionamentos.
Há uma tendência de as escolas não admitirem a ocorrência do assédio escolar entre seus alunos, ou por não conhecerem o problema, ou por medo de enfrentá-lo. As pessoas que testemunham o assédio escolar, na maioria alunos, convivem com a violência e silenciam-se com medo de ser tornarem as próximas vítimas do agressor.
Durante as aulas de educação física, é comum alguns alunos realizarem Bullying com alunos que não gostam de participar das aulas, ou provocarem ainda mais o aluno que já é vitima nas demais aulas. É papel do professor estar atento a esse ato e tomar as providencias necessárias a fim de evitar, e até mesmo combater o Bullying em suas aulas. O diálogo é uma opção muito eficiente para auxiliar o professor nesse trabalho.

Sugiro esse vídeo que faz uma reflexão sobre o assunto:


 Paloma Merlini

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