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domingo, 4 de setembro de 2011

Ser Professor ou Ser educador!?

           Ser professor ou educador na atualidade não é nada fácil, as dificuldades são imensas, os obstáculos gigantes, os objetivos e sonhos do "ser professor" parecem estar muito distantes... Professores comuns, encontramos facilmente, porém verdadeiros professores, os chamados educadores,  que amam a profissão que exercem está cada vez mais difícil de se encontrar.
            E como um dos objetivos do PIBID é formar verdadeiros professores(educadores), que saibam ser e atuar em sua profissão com muito sucesso, que consiga tranformar a realidade , gostar dessa incrível profissão e deixar sua marca em cada lugar que passam, tratarei agora sobre algumas definições, pensamentos, enfim sobre o "Ser professor/educador".

            Moacir Gadotti, define em seu livro "Boniteza de um sonho: Ensinar-e-aprender com sentido", o que é ser professor. Ele diz: " Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo com consciência e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem educadores. Os educadores, numa visão emancipadora, não só transformam a informção em conhecimento e em consciência crí­tica, mas também formam pessoas. Diante dos falsos pregadores da palavra, dos marqueteiros, eles são os verdadeiros "amantes da sabedoria", os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o saber – não o dado, a informação, o puro conhecimento – porque constróem sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam, juntos, um mundo mais justo, mais produtivo e mais saudável para todos. Por isso eles são imprescindí­veis."
          
             José Manuel Moran em seu artigo " A aprendizagem de ser educador" comenta sobre ser educador, as dificuldades e evoluções, está aqui um trecho do artigo: " O educador é especialista em conhecimento, em aprendizagem. Como especialista, espera-se que ao longo dos anos aprenda a ser um profissional equilibrado, experiente, evoluído; que construa sua identidade pacientemente, integrando o intelectual, o emocional, o ético, o pedagógico. O educador pode ser testemunha viva da aprendizagem contínua. Testemunho impresso nos seus gestos e personalidade de que evolui, aprende, se humaniza, se torna uma pessoa mais aberta, acolhedora, compreensiva.
          
            

             Testemunha viva, também, das dificuldades de aprender, das dificuldades em mudar, das contradições no cotidiano; de aprender a compreender-se e a compreender.
              Com o passar do tempo ele vai mostrando uma trajetória coerente, de avanços, de sensatez e firmeza. Passa por etapas em que se sente perdido, angustiado, fora de foco. Retoma o rumo, depois, revigorado, estimulado por novos desafios, pelo contato com seus alunos, pela vontade de continuar vivendo, aprendendo, realizando-se e frustrando-se, às vezes, mas mantendo o impulso de avançar.
              Há momentos em que se sente perdido, desmotivado. Educar tem muito de rotina, de repetição, de decepção. É um campo cada vez mais tomado por investidores, por pessoas que buscam lucros fáceis. Ele se sente parte de uma máquina, de uma engrenagem que cresce desproporcionalmente. Sente-se, em alguns momentos, insignificante, impotente, um número que pode ser substituído por muitos colegas ansiosos por encontrar trabalho. Sabe que sua experiência é importante, mas também que a concorrência é grande e que há muita gente disposta a ensinar por salários menores.
             Ensinar tem momentos “glamourosos”, em que os alunos participam, se envolvem, trazem contribuições significativas. Mas muitos outros momentos são banais; parece que nada acontece. É um entra e sai de rostos que se revezam no mesmo ritmo semanal de aula, exercícios, mais aulas, provas, correções, notas, novas aulas, novas atividades.... A rotina corrói uma parte do sonho, a engrenagem despersonaliza; a multiplicação de instituições escolares torna previsíveis as atividades profissionais. Há um aumento de oferta profissional (mais vagas para ser professor), junto com uma diminuição das exigências para a profissão (mais fácil ter diploma, muitos estudantes em fase final são contratados, aumenta a concorrência). A tentação da mediocridade é real. Basta ir tocando para ficar anos como docente, ganhar um salário seguro, razoável. Os anos vão passando e quando o professor percebe já está na fase madura e se tornou um docente acomodado."
Encontra-se o artigo por inteiro no site : http://www.eca.usp.br/prof/moran/aprend.htm

         Aqui está o endereço de um vídeo, que mostra como deve ser o educador, como são os seus dias, como sonhamos nossa profissão...http://www.youtube.com/watch?v=T3yH4HokCuw. Ilustra perfeitamente o "Ser um verdadeiro professor"!

        
É isso pessoal... Espero que tenham gostado... e até a próxima.. =)

                                                                                Postado por Jéssie Aline

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