Olá galerinha que nos acompanha, montei uma postagem hoje a partir de uma algumas reportagens que encontrei da revista "Nova Escola" sobre algumas brincadeiras típicas do Sul do Brasil.
Elástico
Como brincar: O principal acessório é uma tira de elástico
grande (de cerca de 3 metros de comprimento), com um nó unindo as duas pontas,
e três participantes. Dois ficam em pé, um de frente para o outro e distantes
cerca de 2 metros. O elástico deve ficar ao redor das pernas deles, que precisam
ficar abertas para segurá-lo esticado. Uma terceira pessoa deve pular dentro do
retângulo formado pela tira e fazer desenhos e amarrações com as pernas. A
primeira sequência é bem simples: a criança se posiciona ao lado do elástico e
deve pular com os dois pés juntos para dentro dele.
Depois, pula novamente abrindo as pernas de modo que um pé caia
para cada lado de fora do elástico. No terceiro movimento, ela deve fazer um
giro de 180º, deixando as tiras se enrolarem em seus tornozelos. Por fim, deve
pular para o lado externo do elástico enquanto gira o corpo para soltar-se da
amarração.
O elástico começa rente ao chão, mas à medida que a pessoa
consegue fazer os movimentos corretamente, ele vai subindo. Então, quem
conseguir pular mais alto ganha o jogo.
Variações: Os nomes mudam dependendo do
movimento que se pede para fazer e da região do país: cebolinha, estrelinha,
várias fases, laranjinha, castelinho, bigode, vassourinha, cruzada de Belém
etc.
Vivo Morto
Como brincar: A criança escolhida para comandar a brincadeira
fica de frente para as demais, todas em pé. É ela que vai dizer se os outros
participantes devem ficar em posição de vivo (em pé) ou de morto (agachado). Ao
gritar "morto", todas as outras crianças devem abaixar imediatamente,
e ao falar "vivo", elas devem se levantar. Quem errar sai. Aquele que
conduz pode dizer a mesma palavra duas ou mais vezes seguidas e depois mudar
repentinamente, para enganar o resto da turma. A última criança vence e assume
o lugar do chefe.
Variações: Também é chamado de morto-vivo, duro
ou mole e senta-levanta.
Esconde-esconde
Como brincar: Uma pessoa será o pegador, que terá de encontrar
os demais participantes escondidos. Para definir quantos segundos ele vai
contar para que os outros se escondam, uma criança escolhe um dedo da própria
mão e encosta nas costas dele, que terá de adivinhar qual é esse dedo.
Cada vez que o pegador errar o palpite, acrescenta 10 segundos à
contagem (que pode ter no máximo 100 segundos, o equivalente aos 10 dedos das
mãos). O pegador fica com os olhos cobertos e com o rosto voltado para um muro
ou uma árvore contando enquanto os demais participantes da brincadeira se
escondem.
Quando chegar ao fim da contagem, ele deve encontrar um a um. Ao
vê-los, precisa correr e encostar a mão no ponto de partida e falar "um,
dois, três" e o nome da criança encontrada, que passa a ser pegadora. Se a
criança escondida bater primeiro, pode continuar se escondendo na próxima
rodada.
Coelho Sai da Toca
Como brincar: Em trios,
duas crianças formam a toca e uma será o coelho. Para fazer a toca, a dupla
junta as mãos no ar, formando uma casinha. Quem interpreta o coelho fica
agachado entre elas, embaixo dos braços. Essa estrutura se repete com os demais
participantes da brincadeira. Uma das crianças fica em pé entre as tocas e deve
gritar: "Coelho sai da toca!". Ao fazer isso, os coelhos entocados
precisam trocar de casinha. Já a criança que estava no meio deve tentar roubar
a toca de alguém. Se conseguir, aquela que ficou sem toca é a que passa a
gritar no centro do espaço. Ela também pode falar "Toca troca de
lugar!". Nesse caso, são as tocas que devem trocar de coelho.
Variações: Em alguns lugares a toca é
formada por um círculo desenhado com giz no chão ou por um aro ou bambolê. A
dinâmica da brincadeira é a mesma, mas não há a possibilidade de a toca trocar
de lugar.
Taco
Como brincar: Deve-se formar duas duplas, cada uma composta
por um rebatedor, que segura um taco de madeira, e um arremessador. Eles ficam
em uma base (um círculo desenhado no chão) e no centro dela encontra-se uma
garrafa plástica com um pouco de areia dentro. Quem arremessa deve tentar
derrubar a garrafa do time adversário jogando uma bolinha de borracha (ou de
tênis) com a mão. Cabe ao rebatedor do outro time defendê-la. Se a garrafa for
derrubada, o time que atirou a bola ganha um ponto. Se o rebatedor conseguir
defendê-la ou se a bolinha não acertar a garrafa, quem jogou deve correr para
pegá-la e voltar à sua base. Enquanto isso, os adversários correm, fazendo um
"oito" nas duas bases e, quando se encontram, batem as mãos. Cada
volta completa, sem que o arremessador tenha voltado para seu lugar de origem,
vale um ponto. O time que completar cinco pontos ou mais primeiro vence a
partida. Feito isso, as funções são invertidas: rebatedores vão para o
arremesso e arremessadores vão para as rebatidas.
Variações: Em alguns lugares o nome da
brincadeira muda. Em Belém do Pará, por exemplo, o taco é conhecido como
casinha, castelo ou tacobol. As regras e os acessórios também variam bastante.
Há quem substitua a garrafa de plástico por latas de refrigerante ou por três
gravetos, que formam uma cabaninha. Em alguns lugares, pode-se derrubar a base
com chutes, além da bolada.
Carrinho de Lomba
Como brincar: Em Novo Hamburgo, lomba quer dizer ladeira. O
carrinho tem esse nome, portanto, por ser feito para brincar nas lombas das
ruas. Então é só procurar um declive, sentar em cima do carrinho com os pés
apoiados no eixo frontal e descer a ladeira. Se você tiver mais de um
brinquedo, pode apostar corridas com os amigos. Para brecar, tem de virar o
carrinho de lado ou parar com o pé (sempre calçado, para não se machucar).
Variações: Em outros locais é chamado de carrinho
de rolimã, por ser feito de rodinhas desse material. Algumas pessoas fazem um
breque com um terceiro pedaço de cabo de vassoura afixado de forma móvel na
lateral. Também há quem acople um pequeno banco para apoiar as costas quando
estiver no carrinho.
Receita do Carrinho de
Lomba
Ingredientes
- Pedaços de madeira;
- Rolimãs (fazem
parte das rodas de automóveis e podem ser conseguidos em mecânicas).
Modo de fazer
Providencie uma tábua retangular (com 1 metro de comprimento, 30
centímetros de largura e pelo menos 2 centímetros de espessura). Ela será a base
do brinquedo.
Corte as duas pontas de um dos lados menores para formar a parte
da frente. Dois pedaços de cabo de vassoura ou de madeira (um com 60
centímetros de comprimento e outro com 80 centímetros) servem de eixos. Afine
as pontas dos cabos até que elas encaixem nas rodinhas, que devem ser presas
com pregos.
Pregue também o cabo menor na parte de trás, de forma fixa, pelas
duas extremidades.
Já na parte dianteira, como o eixo precisa ser móvel, o cabo de
vassoura é afixado somente pelo meio, com parafuso, ruela e porca.
É importante que todo o processo seja supervisionado por um
adulto.
Histórico: Em Novo Hamburgo, o carrinho de lomba
é confeccionado pelo avô de uma das crianças: Olmar Romanini, 80 anos. Ele era
marceneiro e construiu o primeiro carrinho todo em madeira - até as rodinhas -
para o filho e depois para o neto João Augusto. "Ele me deu o brinquedo
quando eu era pequeno e depois fez mais um, com rolimãs, que eu e meus amigos
ajustamos e pintamos juntos", diz o menino. Rosane, mãe de João e filha de
Olmar, conta que o pai sempre gostou de fazer brinquedos para a família.
"Quando era pequena, ganhei uma casa de bonecas construída por ele."
Espero que tenham gostado. Até mais pessoal!
Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/brincadeiras-regionais/
Att. Edilson de Oliveira
Muito interessante.Aqui no sudeste também brincamos destas mesmas brincadeiras.Acredito que são folclóricas e como tais são realizadas por todo o Brasil.
ResponderExcluirAqui no centro oeste tambem
ExcluirLEGAL TENHO DEVER SOBRE ISSO
ResponderExcluirNossa e tão bom assim??
ResponderExcluirEu tenho um trabalho com
ResponderExcluiressa assunto
muto bom. me ajudo muito!
ResponderExcluirgostei muito, vai ser muito útil XD
ResponderExcluirPodiam dar pelo menos dar uma resumida
ResponderExcluirMe ajudou muito obrigado
ResponderExcluirE muito bom eu também na aula de educação fiçica o professor passa isso para fazer de deve
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