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domingo, 11 de novembro de 2012



Esporte na infância: A importância do incentivo saudável

A prática de esportes e exercícios físicos é recomendada por especialistas para o desenvolvimento do corpo e da mente e o incentivo deve começar desde a infância. As crianças estão aptas para o esporte logo nos primeiros meses de vida. Com cinco ou seis meses, assim que conseguem movimentar bem os braços e as pernas, já podem começar o seu envolvimento com o mundo esportivo. Nessa fase o esporte indicado é a natação que estimula o desenvolvimento neuromotor, fortificação da musculatura, aumento da capacidade cardíaca, além de ajudar crianças com problemas respiratórios.  
O judô também pode ajudar crianças com pouca massa muscular a fortalecer seu corpo. Nesses casos, o direcionamento da criança para um esporte específico causado por motivos de saúde pode acabar estimulando a buscar uma performance, não só seguir por simples ordem médica. Fernando Scherer, o Xuxa, é um exemplo de criança que começou a nadar devido a problemas respiratórios e acabou se tornando um dos melhores velocistas do mundo nas piscinas.
O mais importante é manter o esporte como forma de ocupação e desenvolvimento da criança. Se ela vai ou não se destacar na sua modalidade só o tempo e as conseqüências podem dizer. Se os treinos não servirem para que ela alcance grandes performances, ao menos podem torná-la mais saudável física e mentalmente, e menos suscetível ao mundo das drogas, entre outros problemas sociais.
Contudo, o treinamento intensivo precoce, com o objetivo de criar futuros campeões certamente é nocivo, declaram os profissionais no assunto. Nessa etapa, as crianças não querem que as atividades sejam uma obrigação, mas sim que façam parte de sua rotina diária. O treinamento intensivo precoce se caracteriza por sessões (de 6 a 7 horas semanais até 3 ou 4 horas diárias) e intensidade do trabalho exigido.
Nele, não são levados em conta as particularidades próprias, orgânicas, suas fases de desenvolvimento e a psicologia da criança. Além de danos físicos e psíquicos o exagero no treinamento pode levar ao que os especialistas chamam de Síndrome de Saturação Esportiva, caracterizada por certa apatia e até aversão pelo esporte.São aquelas crianças que despontaram como futuros campeões, mas que desistiram das competições por exclusiva má orientação escolar, técnica, médica ou familiar.
É importante que haja um ambiente agradável, com brincadeiras e muita diversão, para que elas se sintam envolvidas e o momento se torne extremamente prazeroso. Devemos respeitar as necessidades e os interesses das crianças, saber que tipo de atividades que as motivam, enfim devemos de todas as formas minimizar as possíveis pressões que, na grande maioria das vezes, já começam em casa, quando os pais que não tiveram sucesso esportivo na infância depositam toda sua frustração em desejo de ver o seu filho como um esportista de renome.
Incentivar de maneira saudavel as crianças ao esporte com certeza trará muitos beneficios para a sua vida. Além dos aspectos fisiológicos e motores, dentre outras coisas, o esporte tem a competência de ensinar à criança a lidar e se relacionar com companheiros e adversários, desenvolver valores de cooperação e respeito às diferenças, aprender a conviver com conquistas e frustrações, conhecendo seus limites e suas potencialidades.
  
Fonte: Edição do Brasil, Alobebê
por
Henrique Franke 

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